Juliana e Roberta
Vivian Hsu
JULIANA E ROBERTA
Teria sido uma noite comum, se ela não tivesse me procurado. O interfone deve ter tocado milhares de vezes até que eu conseguisse acordar e ver que o barulho não vinha do sonho, mas da cozinha. Olhei para o rádio-relógio: 2:42. O que era aquilo? Será que o prédio estava pegando fogo? Vontade de virar pro outro lado e continuar dormindo. Mas o interfone continuou berrando e o jeito foi levantar e ver o que era.
- Oi?
- Sra. Juliana?
- Fala, Seu Antônio...
- Tem uma moça aqui... qual é mesmo o seu nome?
Ouvi alguém responder “Roberta”, o que foi repetido por Seu Antônio em seguida.
- Posso mandar subir?
- Pode, sim...
Acontece que havia duas Robertas na minha vida: uma amiga de infância, que já estava casada e morava num bairro distante dali e a outra era uma colega de trabalho. Pela lógica, quem subia era a segunda.
Fui esperá-la no corredor, perto do elevador. Quando eu o abri, surpresa. Era a amiga de infância. Continuava linda com seus traços orientais, e visivelmente bêbada.
- Me ajuda... me ajuda, Ju!!
Abracei-a e levei-a para dentro. Eu estava assustada, nunca a tinha visto daquele jeito. Sentei-a no sofá, enquanto tentava entender suas falas confusas e chorosas. Acho que o marido tinha aprontado, não consegui entender direito. Falei que seria bom ela tomar um banho e depois eu ia colocá-la para dormir.
- Só se você tomar banho comigo!
Ri. Ela sabia de minha opção sexual e sempre me respeitara. Estava bêbada mesmo.
Levei-a até o quarto e sentei-a na beira da cama. Tirei seus sapatos e meias. Ela tinha deitado na cama e continuava falando coisas incompreensíveis, ainda alterada. Hesitei em tirar o resto da roupa dela. Pedi para que ela mesma fizesse isso, enquanto pegava uma toalha no guarda-roupa, mas a única coisa que ela fazia era resmungar. Falei que ia tirar a roupa dela, já que nem para isso ela servia; desabotoei o botão da calça, desci o zíper e fui puxando a calça por baixo. Sua calcinha era branca, de renda. Desabotoei sua blusa e sentei-a novamente, para que eu pudesse tirá-la. O sutiã branco, tirei-o também, deixando à mostra aquele belo par de seios. Pedi para que ela se levantasse um pouco para que eu pudesse tirar a calcinha. A luz da suíte batia em cheio nela. Era a primeira vez que a via completamente nua depois de mulher feita. Achei-a maravilhosa deitada em minha cama e me culpei por desejá-la. Ela tinha parado de falar e fechado os olhos. Parecia um anjo. De repente, abriu os olhos:
- O que tá olhando?
- Nada. Vou te pôr debaixo do chuveiro agora.
Tirei a camiseta e entrei com ela na ducha; lavei seus cabelos que cheiravam a fumaça de cigarro (por onde ela andara?) e ensaboei seu corpo. Uma hora ela me abraçou e agradeceu. Tive vontade de beijá-la.
Depois do banho, arranjei uma calcinha e uma camiseta para ela vestir. Sentadas na cama, sequei seus cabelos com o secador e penteei-os, eram lindos e macios. Ela estava bem mais calma. Depois do chá, fomos para cama de casal, grande o suficiente para nós duas. Estávamos cansadas. Dali a algumas horas começaria o domingo.
Estava pegando no sono, quando ela me perguntou:
- Você me acha bonita?
- Você é linda e sabe disso.
- Mas eu perguntei se você acha...
- Acho. Claro que acho.
E nisso beijou minha boca, primeiro de leve e depois mais ousada. Senti sua língua deslizar à procura da minha e me senti tomada pelo desejo. Continuamos assim, nos beijando e nos acariciando por um tempo. Eu acariciava seu corpo e ela correspondia. Senti seus mamilos durinhos sob a camiseta no meu corpo. Passei as pernas ao redor do seu quadril, fiquei por cima dela e continuei beijando-a, enquanto tirava sua camiseta. Beijei seu pescoço, seus seios e o resto do corpo e a sentia estremecer. Voltei a deitar ao seu lado, ao que ela me beijou, provocando-me: ela queria mais. Minhas mãos correram por entre suas pernas e acariciei-a por cima da calcinha já molhada. Afastei o elástico com os dedos, senti sua xaninha encharcada. Comecei a masturbá-la e como ela hesitasse, conduzi sua mão para dentro da minha calcinha, que ela tirou, continuando a me tocar, depois foi a minha vez de tirar a dela. Tirei também minha camiseta e ela começou a beijar o meu corpo, chupou meus mamilos, que ficaram ainda mais durinhos, e voltou para a boca. Beijei seu pescoço, passei a língua por seus mamilos, beijei sua barriga, o interior de suas coxas e então minha língua encontrou seu grelinho intumescido. Eu a ouvia gemer baixinho, o que me excitava ainda mais. Queria que ela gozasse na minha boca. Introduzi um dedinho, depois dois, e continuei a chupá-la com vontade, até que ela gozou. Ela toda tremia... beijei seu corpo até chegar à boca. Ela me abraçou, sorriu, passou a mão pelos meus cabelos e logo depois adormeceu. Puxei o edredom para ela e velei seu sono até onde pude, depois adormeci também.
De manhã, acordei com seus olhos me perscrutando. Num segundo lembrei de tudo que acontecera e não soube o que dizer, será que ela lembrava? Então ela sorriu e disse:
- Tive um sonho bom...
E eu também.
Escrito por Sumire
JULIANA E ROBERTA
Teria sido uma noite comum, se ela não tivesse me procurado. O interfone deve ter tocado milhares de vezes até que eu conseguisse acordar e ver que o barulho não vinha do sonho, mas da cozinha. Olhei para o rádio-relógio: 2:42. O que era aquilo? Será que o prédio estava pegando fogo? Vontade de virar pro outro lado e continuar dormindo. Mas o interfone continuou berrando e o jeito foi levantar e ver o que era.
- Oi?
- Sra. Juliana?
- Fala, Seu Antônio...
- Tem uma moça aqui... qual é mesmo o seu nome?
Ouvi alguém responder “Roberta”, o que foi repetido por Seu Antônio em seguida.
- Posso mandar subir?
- Pode, sim...
Acontece que havia duas Robertas na minha vida: uma amiga de infância, que já estava casada e morava num bairro distante dali e a outra era uma colega de trabalho. Pela lógica, quem subia era a segunda.
Fui esperá-la no corredor, perto do elevador. Quando eu o abri, surpresa. Era a amiga de infância. Continuava linda com seus traços orientais, e visivelmente bêbada.
- Me ajuda... me ajuda, Ju!!
Abracei-a e levei-a para dentro. Eu estava assustada, nunca a tinha visto daquele jeito. Sentei-a no sofá, enquanto tentava entender suas falas confusas e chorosas. Acho que o marido tinha aprontado, não consegui entender direito. Falei que seria bom ela tomar um banho e depois eu ia colocá-la para dormir.
- Só se você tomar banho comigo!
Ri. Ela sabia de minha opção sexual e sempre me respeitara. Estava bêbada mesmo.
Levei-a até o quarto e sentei-a na beira da cama. Tirei seus sapatos e meias. Ela tinha deitado na cama e continuava falando coisas incompreensíveis, ainda alterada. Hesitei em tirar o resto da roupa dela. Pedi para que ela mesma fizesse isso, enquanto pegava uma toalha no guarda-roupa, mas a única coisa que ela fazia era resmungar. Falei que ia tirar a roupa dela, já que nem para isso ela servia; desabotoei o botão da calça, desci o zíper e fui puxando a calça por baixo. Sua calcinha era branca, de renda. Desabotoei sua blusa e sentei-a novamente, para que eu pudesse tirá-la. O sutiã branco, tirei-o também, deixando à mostra aquele belo par de seios. Pedi para que ela se levantasse um pouco para que eu pudesse tirar a calcinha. A luz da suíte batia em cheio nela. Era a primeira vez que a via completamente nua depois de mulher feita. Achei-a maravilhosa deitada em minha cama e me culpei por desejá-la. Ela tinha parado de falar e fechado os olhos. Parecia um anjo. De repente, abriu os olhos:
- O que tá olhando?
- Nada. Vou te pôr debaixo do chuveiro agora.
Tirei a camiseta e entrei com ela na ducha; lavei seus cabelos que cheiravam a fumaça de cigarro (por onde ela andara?) e ensaboei seu corpo. Uma hora ela me abraçou e agradeceu. Tive vontade de beijá-la.
Depois do banho, arranjei uma calcinha e uma camiseta para ela vestir. Sentadas na cama, sequei seus cabelos com o secador e penteei-os, eram lindos e macios. Ela estava bem mais calma. Depois do chá, fomos para cama de casal, grande o suficiente para nós duas. Estávamos cansadas. Dali a algumas horas começaria o domingo.
Estava pegando no sono, quando ela me perguntou:
- Você me acha bonita?
- Você é linda e sabe disso.
- Mas eu perguntei se você acha...
- Acho. Claro que acho.
E nisso beijou minha boca, primeiro de leve e depois mais ousada. Senti sua língua deslizar à procura da minha e me senti tomada pelo desejo. Continuamos assim, nos beijando e nos acariciando por um tempo. Eu acariciava seu corpo e ela correspondia. Senti seus mamilos durinhos sob a camiseta no meu corpo. Passei as pernas ao redor do seu quadril, fiquei por cima dela e continuei beijando-a, enquanto tirava sua camiseta. Beijei seu pescoço, seus seios e o resto do corpo e a sentia estremecer. Voltei a deitar ao seu lado, ao que ela me beijou, provocando-me: ela queria mais. Minhas mãos correram por entre suas pernas e acariciei-a por cima da calcinha já molhada. Afastei o elástico com os dedos, senti sua xaninha encharcada. Comecei a masturbá-la e como ela hesitasse, conduzi sua mão para dentro da minha calcinha, que ela tirou, continuando a me tocar, depois foi a minha vez de tirar a dela. Tirei também minha camiseta e ela começou a beijar o meu corpo, chupou meus mamilos, que ficaram ainda mais durinhos, e voltou para a boca. Beijei seu pescoço, passei a língua por seus mamilos, beijei sua barriga, o interior de suas coxas e então minha língua encontrou seu grelinho intumescido. Eu a ouvia gemer baixinho, o que me excitava ainda mais. Queria que ela gozasse na minha boca. Introduzi um dedinho, depois dois, e continuei a chupá-la com vontade, até que ela gozou. Ela toda tremia... beijei seu corpo até chegar à boca. Ela me abraçou, sorriu, passou a mão pelos meus cabelos e logo depois adormeceu. Puxei o edredom para ela e velei seu sono até onde pude, depois adormeci também.
De manhã, acordei com seus olhos me perscrutando. Num segundo lembrei de tudo que acontecera e não soube o que dizer, será que ela lembrava? Então ela sorriu e disse:
- Tive um sonho bom...
E eu também.
Escrito por Sumire