Caindo em Tentação
Quando soube que eu estava passando por problemas, me escreveu. Até hoje não sei qual dos nossos amigos em comum pediu para ele me escrever, mas fiquei emocionada com o tom amigável e íntimo da carta, como se o tempo não tivesse nos afastado tanto. Apesar de não saber exatamente qual era o meu problema (na verdade, ninguém sabia), M. ofereceu palavras de apoio com nuance religiosa e, quando me perguntava por que ele usara a palavra “Deus” tantas vezes ao longo da carta, para a minha surpresa, ele explicou que era seminarista e estava estudando teologia – em alguns anos seria padre!
Na época, eu morava e trabalhava em São Paulo e M. morava e estudava em Campinas (depois de terminar o curso de teologia na PUC, ele poderia escolher para onde ir). Eu não sabia, mas era possível visitar os seminaristas em dias e horários determinados pelo Seminário, então, depois de manter contato por carta, aceitei o convite e fui para lá.
Eu estava apreensiva, pois não via M. há pelo menos dez anos e não sabia se ele havia se transformado em outra pessoa por ter “ouvido o chamado de Deus”, como ele escrevera. Eu estava sentada em uma das poltronas da sala de espera, quando ele surgiu com uma batina preta, fechada até o pescoço – estava bem diferente do garoto que andava de short e tênis que eu conhecia! Tentei conter meu ar de surpresa, em vão, pois ele sorriu e disse algo como: “Você acha que estou muito diferente desde a última vez que nos vimos?”. Sorrimos e nos abraçamos.
M. me conduziu para um jardim interno, onde pudemos conversar enquanto caminhávamos sob as árvores. Contei-lhe o que tanto me afligia, enquanto ele pacientemente me ouvia e, no fim das contas, me senti aliviada.
Pouco tempo depois, fui em frente com a decisão que achei mais certa para o momento e continuei mantendo contato com M., que até fora me visitar duas vezes, para se certificar de que eu estava me recuperando física e mentalmente.
Quando me senti melhor, fui visitá-lo novamente no Seminário. Agradeci muito por toda a atenção que ele me dera durante a fase mais difícil da minha vida e disse que estaria disposta a fazer qualquer coisa por ele, ao que ele respondeu:
— Ah é? Então posso te pedir qualquer coisa?
Automaticamente pensei besteira e respondi, sorrindo:
— Seu sacana!
Ruborizei ao ver que ele havia ficado sem graça, afinal eu estava falando com um futuro padre! E ele provavelmente não estava pensando no que pensei.
Talvez por eu nunca ter sido tratada com tanta atenção por nenhum outro homem, a atitude de M. me provocava ternura e, mais tarde, tesão. A primeira coisa que pensei ao notar meu desejo foi: “isso é pecado”. Por ter sido criada boa parte da infância num orfanato católico, ainda havia em mim um senso moral muito arraigado na religião, mas, independente das contradições internas, eu não negava nem reprimia o que sentia. E, depois de um tempo, ele deu a entender que sentia o mesmo por mim, e cair em tentação foi inevitável.
Em uma das últimas visitas ao Seminário, depois de caminharmos pelo jardim interno, M. quis me mostrar a igrejinha ao lado, onde as missas fechadas eram celebradas para os seminaristas.
A igrejinha era simples, mas bonita, bem iluminada. Caminhamos até o altar, e, por instinto, quando nossos corpos se aproximaram, começamos a nos beijar. Ele não sabia fazer isso direito e pareceu surpreso quando enfiei a língua em sua boca; aos poucos se acostumou com a idéia e, tomada pelo desejo, puxei-o para dentro da sacristia e tranquei a porta.
Ele parecia assustado, mas, igualmente tomado pelo desejo, consentiu na minha loucura e continuou me beijando, cada vez mais voraz. Joguei a bolsa em um canto e prensei-o contra a parede para sentir seu corpo contra o meu. Peguei suas mãos e fiz com que ele tocasse meus seios por cima da blusa, da qual me livrei rapidamente e, com um pouco de dificuldade, ele desabotoou meu sutiã e caiu de boca nos meus seios. Ajudei-o a tirar a batina e também a camisa, o sapato, a calça... eu estava louca para tocar o corpo dele e sentir o cheiro de sua pele de macho ainda virgem. Passei a mão por seu corpo, beijei seu pescoço, peito, lambi seu instrumento, já rígido como uma pedra, sob a cueca. Com a voz trêmula, conseguiu dizer:
— Eu... eu nunca me senti assim!
Beijei-o com carinho e, enquanto suas mãos percorriam o meu corpo com curiosidade e desejo, tirei o sapato e a calça, ficando só de calcinha; fiz com que colocasse a mão dentro dela e, ao me sentir molhada, se arrepiou. Logo depois, me ajoelhei e abocanhei-o ainda sob a cueca, até que ele colocou o membro para fora, eu o chupei, e ele quase gozou. Pedi para que esperasse, peguei uma camisinha na bolsa e coloquei-a com a boca. Me sentei em uma mesa encostada na parede, abri as pernas, abri minha xaninha com os dedos e me toquei um pouco, pedindo para que ele se aproximasse. Ajudei-o a se encaixar em mim e ele começou a fazer os movimentos de entra-e-sai; primeiro eu jogava o meu corpo contra o dele, tentando facilitar o movimento, e pouco depois ele pegou o jeito e começou a me comer muito gostoso, sem pressa, enquanto nos beijávamos com ardor. Senti que ele estava preste a gozar, então comecei a me tocar para gozarmos juntos, enquanto ele continuava com movimentos cada vez mais rápidos. Não demorou muito e ele gozou e, alguns segundos depois, foi a minha vez.
Ele pegou um lenço dentro de uma das gavetas do armário, se limpou e, quando pegou a cueca jogada no chão para começar a se vestir, tirei-a da mão dele e sussurrei que queria que ele me comesse de quatro. Fiz com que ele encostasse na beira da mesa e comecei a chupá-lo de novo, lambia a cabecinha cor-de-rosa, cada vez mais inchada, chupava-o de leve, descia para as bolas e depois voltava, engolindo-o, e aí começava tudo de novo; não demorou muito para que ele ficasse duro de novo, então coloquei outra camisinha nele e depois subi na mesa, ficando de quatro e empinando a bundinha, oferecendo-a a ele. Não sei se propositalmente ou não, ele tentou colocar no meu cuzinho, mas não deixei, conduzi-o para a outra entrada. Enquanto me penetrava com cuidado, acariciava os meus seios com as mãos e gemia perto do meu ouvido. Continuou me comendo de quatro e, me segurando pelo quadril, aumentou o ritmo, e quando senti minha bunda batendo no corpo dele, não resisti, gozei, e fiquei me contorcendo em êxtase até que ele gozasse também. Me virei de frente para ele, beijei-o. Nos vestimos rapidamente e saímos de lá, antes que dessem pela nossa falta.
Depois disso, trocamos algumas cartas e ele parou de escrever. Respeitei seu silêncio. Algum tempo depois, soube por amigos em comum que ele havia desistido de ser padre, história que se confirmou com um postal de uma cidadezinha de Minas que recebi hoje, com sua letra, que dizia apenas:
“Obrigado por ter aberto as portas do céu para mim.”
Escrito por Sumire
Na época, eu morava e trabalhava em São Paulo e M. morava e estudava em Campinas (depois de terminar o curso de teologia na PUC, ele poderia escolher para onde ir). Eu não sabia, mas era possível visitar os seminaristas em dias e horários determinados pelo Seminário, então, depois de manter contato por carta, aceitei o convite e fui para lá.
Eu estava apreensiva, pois não via M. há pelo menos dez anos e não sabia se ele havia se transformado em outra pessoa por ter “ouvido o chamado de Deus”, como ele escrevera. Eu estava sentada em uma das poltronas da sala de espera, quando ele surgiu com uma batina preta, fechada até o pescoço – estava bem diferente do garoto que andava de short e tênis que eu conhecia! Tentei conter meu ar de surpresa, em vão, pois ele sorriu e disse algo como: “Você acha que estou muito diferente desde a última vez que nos vimos?”. Sorrimos e nos abraçamos.
M. me conduziu para um jardim interno, onde pudemos conversar enquanto caminhávamos sob as árvores. Contei-lhe o que tanto me afligia, enquanto ele pacientemente me ouvia e, no fim das contas, me senti aliviada.
Pouco tempo depois, fui em frente com a decisão que achei mais certa para o momento e continuei mantendo contato com M., que até fora me visitar duas vezes, para se certificar de que eu estava me recuperando física e mentalmente.
Quando me senti melhor, fui visitá-lo novamente no Seminário. Agradeci muito por toda a atenção que ele me dera durante a fase mais difícil da minha vida e disse que estaria disposta a fazer qualquer coisa por ele, ao que ele respondeu:
— Ah é? Então posso te pedir qualquer coisa?
Automaticamente pensei besteira e respondi, sorrindo:
— Seu sacana!
Ruborizei ao ver que ele havia ficado sem graça, afinal eu estava falando com um futuro padre! E ele provavelmente não estava pensando no que pensei.
Talvez por eu nunca ter sido tratada com tanta atenção por nenhum outro homem, a atitude de M. me provocava ternura e, mais tarde, tesão. A primeira coisa que pensei ao notar meu desejo foi: “isso é pecado”. Por ter sido criada boa parte da infância num orfanato católico, ainda havia em mim um senso moral muito arraigado na religião, mas, independente das contradições internas, eu não negava nem reprimia o que sentia. E, depois de um tempo, ele deu a entender que sentia o mesmo por mim, e cair em tentação foi inevitável.
Em uma das últimas visitas ao Seminário, depois de caminharmos pelo jardim interno, M. quis me mostrar a igrejinha ao lado, onde as missas fechadas eram celebradas para os seminaristas.
A igrejinha era simples, mas bonita, bem iluminada. Caminhamos até o altar, e, por instinto, quando nossos corpos se aproximaram, começamos a nos beijar. Ele não sabia fazer isso direito e pareceu surpreso quando enfiei a língua em sua boca; aos poucos se acostumou com a idéia e, tomada pelo desejo, puxei-o para dentro da sacristia e tranquei a porta.
Ele parecia assustado, mas, igualmente tomado pelo desejo, consentiu na minha loucura e continuou me beijando, cada vez mais voraz. Joguei a bolsa em um canto e prensei-o contra a parede para sentir seu corpo contra o meu. Peguei suas mãos e fiz com que ele tocasse meus seios por cima da blusa, da qual me livrei rapidamente e, com um pouco de dificuldade, ele desabotoou meu sutiã e caiu de boca nos meus seios. Ajudei-o a tirar a batina e também a camisa, o sapato, a calça... eu estava louca para tocar o corpo dele e sentir o cheiro de sua pele de macho ainda virgem. Passei a mão por seu corpo, beijei seu pescoço, peito, lambi seu instrumento, já rígido como uma pedra, sob a cueca. Com a voz trêmula, conseguiu dizer:
— Eu... eu nunca me senti assim!
Beijei-o com carinho e, enquanto suas mãos percorriam o meu corpo com curiosidade e desejo, tirei o sapato e a calça, ficando só de calcinha; fiz com que colocasse a mão dentro dela e, ao me sentir molhada, se arrepiou. Logo depois, me ajoelhei e abocanhei-o ainda sob a cueca, até que ele colocou o membro para fora, eu o chupei, e ele quase gozou. Pedi para que esperasse, peguei uma camisinha na bolsa e coloquei-a com a boca. Me sentei em uma mesa encostada na parede, abri as pernas, abri minha xaninha com os dedos e me toquei um pouco, pedindo para que ele se aproximasse. Ajudei-o a se encaixar em mim e ele começou a fazer os movimentos de entra-e-sai; primeiro eu jogava o meu corpo contra o dele, tentando facilitar o movimento, e pouco depois ele pegou o jeito e começou a me comer muito gostoso, sem pressa, enquanto nos beijávamos com ardor. Senti que ele estava preste a gozar, então comecei a me tocar para gozarmos juntos, enquanto ele continuava com movimentos cada vez mais rápidos. Não demorou muito e ele gozou e, alguns segundos depois, foi a minha vez.
Ele pegou um lenço dentro de uma das gavetas do armário, se limpou e, quando pegou a cueca jogada no chão para começar a se vestir, tirei-a da mão dele e sussurrei que queria que ele me comesse de quatro. Fiz com que ele encostasse na beira da mesa e comecei a chupá-lo de novo, lambia a cabecinha cor-de-rosa, cada vez mais inchada, chupava-o de leve, descia para as bolas e depois voltava, engolindo-o, e aí começava tudo de novo; não demorou muito para que ele ficasse duro de novo, então coloquei outra camisinha nele e depois subi na mesa, ficando de quatro e empinando a bundinha, oferecendo-a a ele. Não sei se propositalmente ou não, ele tentou colocar no meu cuzinho, mas não deixei, conduzi-o para a outra entrada. Enquanto me penetrava com cuidado, acariciava os meus seios com as mãos e gemia perto do meu ouvido. Continuou me comendo de quatro e, me segurando pelo quadril, aumentou o ritmo, e quando senti minha bunda batendo no corpo dele, não resisti, gozei, e fiquei me contorcendo em êxtase até que ele gozasse também. Me virei de frente para ele, beijei-o. Nos vestimos rapidamente e saímos de lá, antes que dessem pela nossa falta.
Depois disso, trocamos algumas cartas e ele parou de escrever. Respeitei seu silêncio. Algum tempo depois, soube por amigos em comum que ele havia desistido de ser padre, história que se confirmou com um postal de uma cidadezinha de Minas que recebi hoje, com sua letra, que dizia apenas:
“Obrigado por ter aberto as portas do céu para mim.”
Escrito por Sumire