A Loira do Colégio
Havia acabado um relacionamento de vários anos. Depois de um mês de luto, voltei a sair, a freqüentar festas e barzinhos - estava voltando a viver. Sexta-feira, fui a um happy-hour com uns amigos. Esquema bebe dois chopps, o terceiro é de graça, já estava meio alto. Do nada, surge na mesa do lado um rosto conhecido. Não era a bebida, era uma paixão não correspondida dos tempos de colégio, a Sandra, que eu não via há pelo menos cinco anos.
-É você? Não acredito!!!!
Mudei de mesa. Relembramos. Atualizamos. Ela também recém-separada. Estava linda, cabelos loiros longos, soltos, um vestido de decote insinuante que, ao cruzar as pernas, mostrava bem suas lindas coxas. Depois de dois namoros longos com orientais, voltei a sentir o encanto das loiras. Conversamos muito. Casou e foi morar em Curitiba. Voltou a São Paulo fazia dois meses, depois da separação, e estava redescobrindo a cidade. Bateu uma nostalgia imensa, falei da minha coleção de fotos da época de colégio. Ela, com um sorriso levemente carregado de malícia, falou que adoraria vê-las. Convidei-a para jantar no sábado (dia seguinte) em casa.
Preparei uma lasagna de camarão ao molho branco, prato pouco ortodoxo, mas muito saboroso – eu lembrava que ela adorava camarão. Para acompanhar, champagne. Antes e durante o jantar, lembranças intensas de uma época maravilhosa. Após a sobremesa, vimos a minha coleção de fotos.
- Nossa! Como tem foto minha aqui! Você era mesmo apaixonado por mim!
- Vai me dizer que isso é novidade pra você, que nunca tinha percebido?
- É... Na época estava cegamente apaixonada por ele... Mas depois eu vi o quanto você gostava de mim...
Fiquei em silêncio.
- Sabe... Sempre quis alguém que fosse apaixonado por mim. Achava que ele era assim, mas não. Só queria me exibir pros amigos. Nunca me amou.
Outro silêncio meu.
- Você ainda tem paixão, desejo por mim?
Silêncio arregalado, antes de um “sim”. Ela sorriu. Eu a beijei. Cinco anos depois, era correspondido e realizava meu desejo.
Carreguei-a até meu quarto, minha cama. Deitei-me por cima. O beijo mais devasso da minha vida. Sedento, subi a saia e puxei a calcinha de lado. Beijos, lambidas, um rio invadia minha boca. Tempo apenas de abaixar a calça. Finalmente, a penetração. Metemos, transamos, fizemos amor. Esporrei, gozei, cheguei ao clímax, atingi o nirvana.
A vida inteira que podia ter sido, acabou de ser. Deitada ao meu lado, a que gerou as antíteses dos meus últimos amores.
Sofreguidão.
-É você? Não acredito!!!!
Mudei de mesa. Relembramos. Atualizamos. Ela também recém-separada. Estava linda, cabelos loiros longos, soltos, um vestido de decote insinuante que, ao cruzar as pernas, mostrava bem suas lindas coxas. Depois de dois namoros longos com orientais, voltei a sentir o encanto das loiras. Conversamos muito. Casou e foi morar em Curitiba. Voltou a São Paulo fazia dois meses, depois da separação, e estava redescobrindo a cidade. Bateu uma nostalgia imensa, falei da minha coleção de fotos da época de colégio. Ela, com um sorriso levemente carregado de malícia, falou que adoraria vê-las. Convidei-a para jantar no sábado (dia seguinte) em casa.
Preparei uma lasagna de camarão ao molho branco, prato pouco ortodoxo, mas muito saboroso – eu lembrava que ela adorava camarão. Para acompanhar, champagne. Antes e durante o jantar, lembranças intensas de uma época maravilhosa. Após a sobremesa, vimos a minha coleção de fotos.
- Nossa! Como tem foto minha aqui! Você era mesmo apaixonado por mim!
- Vai me dizer que isso é novidade pra você, que nunca tinha percebido?
- É... Na época estava cegamente apaixonada por ele... Mas depois eu vi o quanto você gostava de mim...
Fiquei em silêncio.
- Sabe... Sempre quis alguém que fosse apaixonado por mim. Achava que ele era assim, mas não. Só queria me exibir pros amigos. Nunca me amou.
Outro silêncio meu.
- Você ainda tem paixão, desejo por mim?
Silêncio arregalado, antes de um “sim”. Ela sorriu. Eu a beijei. Cinco anos depois, era correspondido e realizava meu desejo.
Carreguei-a até meu quarto, minha cama. Deitei-me por cima. O beijo mais devasso da minha vida. Sedento, subi a saia e puxei a calcinha de lado. Beijos, lambidas, um rio invadia minha boca. Tempo apenas de abaixar a calça. Finalmente, a penetração. Metemos, transamos, fizemos amor. Esporrei, gozei, cheguei ao clímax, atingi o nirvana.
A vida inteira que podia ter sido, acabou de ser. Deitada ao meu lado, a que gerou as antíteses dos meus últimos amores.
Sofreguidão.