Cine Fantasia
Para W.
Estávamos deitados na cama, fumando um baseado depois da transa, quando Luís me veio com essa:
— Estou pensando em ser diretor de filme pornô... o que você acha?
— Posso ser a roteirista? – comentei, rindo.
— Claro! – disse ele, com entusiasmo. Parecia estar falando sério.
Coloquei o baseado em sua boca e sentei ao seu lado, de modo que eu pudesse olhar para ele. Começamos a conversar e, conforme ele falava, o projeto foi parecendo viável.
Luís era um colega do curso de cinema da faculdade. Apesar de eu ter largado o curso no terceiro ano para estudar algo supostamente mais rentável, mantivemos as conversas sobre cinema e a “amizade colorida”. A idéia de produzir filmes pornográficos seria uma forma de tentar ganhar dinheiro, que ele investiria na filmagem de um roteiro “alternativo” que ele escrevera e, ao mesmo tempo, tentar elevar a qualidade dos filmes dessa categoria no país (de péssimo gosto, segundo ele).
***
Terminei o roteiro em algumas semanas. A história não era das mais criativas, mas ele aprovara. Era a história de um homem que se excitava ao ver sua esposa com outro ou outros na cama, como se ele estivesse sendo traído, então ele passa a pagar outros homens para seduzirem-na, sem ela saber, e observa as transas através de câmeras instaladas no quarto do casal.
Com a ajuda de amigos, Luís começou a filmar nos finais de semana. Quando fui acompanhar as gravações pela primeira vez, notei que o ator que ele havia arranjado para o papel do marido era especialmente atraente e comecei a observá-lo com discrição. Depois de ter comentado algo nesse sentido com o Luís, notei que Augusto, o ator, passou a me olhar de um jeito diferente. Para mim estava claro que Luís havia comentado o que eu dissera a ele, mas não me importei.
***
Como Luís só podia filmar nos finais de semana e tinha que conciliar isso com a disponibilidade dos atores, o filme demorou quase três meses para ser concluído. Eu estava ansiosa pelo último dia de gravação, pois Augusto transaria com a “esposa”, tendo todos os amantes dela ao redor, observando-os. Eu o veria em ação pessoalmente e isso me excitava.
Para a minha decepção, a gravação da última parte teria que ser adiada para a semana seguinte, pois a atriz fora parar no hospital por ter bebido demais durante a madrugada anterior. Luís ficou muito puto com a situação porque as gravações estavam sendo desgastantes e ele havia planejado terminá-las o mais breve possível. Teve que dispensar os outros atores que já estavam no local da gravação (um apartamento emprestado por um amigo) e ligar para os outros que ainda não haviam chegado, explicando a situação.
Vendo Luís frustrado, sentado no sofá, beijei-o. Tentou me afastar, mas insisti, e ele retribuiu o beijo. Desci minha boca, roçando minha língua de leve em seu pescoço, eu o beijei e mordisquei, acariciando-o sob a roupa com as mãos. Me coloquei por cima, de frente para ele, uma perna de cada lado, minhas mãos deslizaram por seu tórax; tirei sua camisa, arranhando-o de leve propositalmente. Suas mãos já haviam aberto meu sutiã e brincava com meus seios sob a blusa fina, que foi logo tirada. Me puxou para si, e pôde sentir meus mamilos durinhos roçando em seu corpo. Quando me afastei, abriu o cinto e o zíper da calça, pegou minha mão e conduziu-a para dentro da cueca... ele já estava ficando duro, o safado... tirei-o para fora da cueca e, me ajoelhando no tapete, comecei a chupá-lo, mas parei quando ouvimos a porta se abrir.
— Me desculpe – disse Augusto, aparentemente sem graça. — Esqueci minha jaqueta.
Fiquei paralisada, olhando para Augusto, sem conseguir dizer nada.
— Tudo bem – respondeu Luís, um pouco sem graça também. — Não quer participar da brincadeira? – perguntou, em tom de brincadeira. Nesse momento, lancei um olhar de censura para ele, que não ligou, pois sabia que, no fundo, era aquilo que eu queria.
Augusto pareceu surpreso com o convite, mas depois de fechar e trancar a porta, se aproximou de nós, desabotoando a camisa enquanto caminhava. Me levantei, ainda sem graça com a situação, e sugeri que fôssemos para o quarto, o que foi logo aceito pelos dois.
Me sentei na beira da cama para tirar tênis e meias. Luís se sentou em uma poltrona, de frente para mim. Augusto tirou os sapatos e as meias e trocou olhares com Luís, como se pedisse permissão para fazer o que quisesse comigo, ao que Luís assentiu com um sorriso malicioso. Augusto então se aproximou de mim, me beijou a boca, rosto, pescoço e desceu para os seios, chupando-os com ardor. Fez com que eu deitasse na cama, enquanto sua boca e mãos continuavam a explorar o meu corpo; sua língua passeou por meu umbigo e ele abriu o zíper da calça, que foi logo tirada com a minha ajuda. Beijou minhas coxas e depois foi lambendo a parte interna, beijou minha xoxota por cima da calcinha, me arrancando alguns gemidos. Passou os dedos pelas laterais da calcinha, tirando-a lentamente. Abriu minha xoxota com os dedos, para afastar os pelinhos, e me lambeu do cuzinho até o clitóris várias vezes. Puxei-o para mim, beijando-o na boca, e fiz com que ele ficasse por baixo, de modo que eu pudesse sentar sobre o seu quadril, de frente para ele e sentir seu sexo rígido sob a calça, que ele logo fiz questão de tirar. Quando olhei para o Luís, ele estava se tocando enquanto nos observava. Lambi o mastro do Augusto de cima até embaixo, chupei suas bolas e voltei para a pontinha vermelha e já um pouco melada e então engoli-o todo; sentir a rugosidade das veias latejantes em minha boca era muito excitante. Nisso Luís veio por trás, me pegou pelo quadril e, depois sentir meu mel escorrendo pelas pernas, me penetrou de uma só vez. Augusto gozou em minha boca alguns segundos depois e foi ao banheiro. Luís continuou com as estocadas ritmadas, dando alguns tapas no meu bumbum de vez em quando, até gozarmos quase ao mesmo tempo.
Quando Augusto veio do banheiro, chamei-o para se deitar na cama conosco. Estávamos em um “sanduíche” em que o recheio era eu; Augusto e eu começamos a nos beijar, enquanto Luís beijava e acariciava o meu corpo. Me virei para beijar Luís e eles me comprimiram entre seus corpos; eu sentia o volume de Augusto me roçando por trás, enquanto o de Luís parecia querer se encaixar entre as minhas coxas. Continuamos com as carícias por um tempo e, na confusão de mãos, bocas e gemidos, pedi que os dois me comessem. Senti que se entreolharam, meio desconcertados, mas concederiam o meu desejo em instantes. Coloquei a camisinha no Luís e lambuzei-o com gel lubrificante... ele se deitou e o encaixei em meu cuzinho, de costas para ele, bem devagar para sentir cada centímetro deslizando para dentro de mim; depois de alguns vai-e-vens, foi a vez de Augusto me penetrar pela frente. No começo, senti um pouco de desconforto, mas, depois de um tempo, a sensação de prazer de ter dois homens dentro de mim ao mesmo tempo, quase me rasgando, era indescritível. Às vezes Augusto chupava meus seios, lambia meu pescoço, me chamava de “vadia” e eu arranhava seus braços de leve. Não demorei muito a gozar, e eles também não. Caímos, exaustos, um do lado do outro na cama e adormecemos.
***
Luís e eu finalizamos esse filme pouco tempo depois e fechamos contrato com uma distribuidora pequena. Continuamos com os projetos dos filmes, e vez ou outra acontece de uma cena fazer parte da nossa vida real.
Escrito por Sumire
Estávamos deitados na cama, fumando um baseado depois da transa, quando Luís me veio com essa:
— Estou pensando em ser diretor de filme pornô... o que você acha?
— Posso ser a roteirista? – comentei, rindo.
— Claro! – disse ele, com entusiasmo. Parecia estar falando sério.
Coloquei o baseado em sua boca e sentei ao seu lado, de modo que eu pudesse olhar para ele. Começamos a conversar e, conforme ele falava, o projeto foi parecendo viável.
Luís era um colega do curso de cinema da faculdade. Apesar de eu ter largado o curso no terceiro ano para estudar algo supostamente mais rentável, mantivemos as conversas sobre cinema e a “amizade colorida”. A idéia de produzir filmes pornográficos seria uma forma de tentar ganhar dinheiro, que ele investiria na filmagem de um roteiro “alternativo” que ele escrevera e, ao mesmo tempo, tentar elevar a qualidade dos filmes dessa categoria no país (de péssimo gosto, segundo ele).
***
Terminei o roteiro em algumas semanas. A história não era das mais criativas, mas ele aprovara. Era a história de um homem que se excitava ao ver sua esposa com outro ou outros na cama, como se ele estivesse sendo traído, então ele passa a pagar outros homens para seduzirem-na, sem ela saber, e observa as transas através de câmeras instaladas no quarto do casal.
Com a ajuda de amigos, Luís começou a filmar nos finais de semana. Quando fui acompanhar as gravações pela primeira vez, notei que o ator que ele havia arranjado para o papel do marido era especialmente atraente e comecei a observá-lo com discrição. Depois de ter comentado algo nesse sentido com o Luís, notei que Augusto, o ator, passou a me olhar de um jeito diferente. Para mim estava claro que Luís havia comentado o que eu dissera a ele, mas não me importei.
***
Como Luís só podia filmar nos finais de semana e tinha que conciliar isso com a disponibilidade dos atores, o filme demorou quase três meses para ser concluído. Eu estava ansiosa pelo último dia de gravação, pois Augusto transaria com a “esposa”, tendo todos os amantes dela ao redor, observando-os. Eu o veria em ação pessoalmente e isso me excitava.
Para a minha decepção, a gravação da última parte teria que ser adiada para a semana seguinte, pois a atriz fora parar no hospital por ter bebido demais durante a madrugada anterior. Luís ficou muito puto com a situação porque as gravações estavam sendo desgastantes e ele havia planejado terminá-las o mais breve possível. Teve que dispensar os outros atores que já estavam no local da gravação (um apartamento emprestado por um amigo) e ligar para os outros que ainda não haviam chegado, explicando a situação.
Vendo Luís frustrado, sentado no sofá, beijei-o. Tentou me afastar, mas insisti, e ele retribuiu o beijo. Desci minha boca, roçando minha língua de leve em seu pescoço, eu o beijei e mordisquei, acariciando-o sob a roupa com as mãos. Me coloquei por cima, de frente para ele, uma perna de cada lado, minhas mãos deslizaram por seu tórax; tirei sua camisa, arranhando-o de leve propositalmente. Suas mãos já haviam aberto meu sutiã e brincava com meus seios sob a blusa fina, que foi logo tirada. Me puxou para si, e pôde sentir meus mamilos durinhos roçando em seu corpo. Quando me afastei, abriu o cinto e o zíper da calça, pegou minha mão e conduziu-a para dentro da cueca... ele já estava ficando duro, o safado... tirei-o para fora da cueca e, me ajoelhando no tapete, comecei a chupá-lo, mas parei quando ouvimos a porta se abrir.
— Me desculpe – disse Augusto, aparentemente sem graça. — Esqueci minha jaqueta.
Fiquei paralisada, olhando para Augusto, sem conseguir dizer nada.
— Tudo bem – respondeu Luís, um pouco sem graça também. — Não quer participar da brincadeira? – perguntou, em tom de brincadeira. Nesse momento, lancei um olhar de censura para ele, que não ligou, pois sabia que, no fundo, era aquilo que eu queria.
Augusto pareceu surpreso com o convite, mas depois de fechar e trancar a porta, se aproximou de nós, desabotoando a camisa enquanto caminhava. Me levantei, ainda sem graça com a situação, e sugeri que fôssemos para o quarto, o que foi logo aceito pelos dois.
Me sentei na beira da cama para tirar tênis e meias. Luís se sentou em uma poltrona, de frente para mim. Augusto tirou os sapatos e as meias e trocou olhares com Luís, como se pedisse permissão para fazer o que quisesse comigo, ao que Luís assentiu com um sorriso malicioso. Augusto então se aproximou de mim, me beijou a boca, rosto, pescoço e desceu para os seios, chupando-os com ardor. Fez com que eu deitasse na cama, enquanto sua boca e mãos continuavam a explorar o meu corpo; sua língua passeou por meu umbigo e ele abriu o zíper da calça, que foi logo tirada com a minha ajuda. Beijou minhas coxas e depois foi lambendo a parte interna, beijou minha xoxota por cima da calcinha, me arrancando alguns gemidos. Passou os dedos pelas laterais da calcinha, tirando-a lentamente. Abriu minha xoxota com os dedos, para afastar os pelinhos, e me lambeu do cuzinho até o clitóris várias vezes. Puxei-o para mim, beijando-o na boca, e fiz com que ele ficasse por baixo, de modo que eu pudesse sentar sobre o seu quadril, de frente para ele e sentir seu sexo rígido sob a calça, que ele logo fiz questão de tirar. Quando olhei para o Luís, ele estava se tocando enquanto nos observava. Lambi o mastro do Augusto de cima até embaixo, chupei suas bolas e voltei para a pontinha vermelha e já um pouco melada e então engoli-o todo; sentir a rugosidade das veias latejantes em minha boca era muito excitante. Nisso Luís veio por trás, me pegou pelo quadril e, depois sentir meu mel escorrendo pelas pernas, me penetrou de uma só vez. Augusto gozou em minha boca alguns segundos depois e foi ao banheiro. Luís continuou com as estocadas ritmadas, dando alguns tapas no meu bumbum de vez em quando, até gozarmos quase ao mesmo tempo.
Quando Augusto veio do banheiro, chamei-o para se deitar na cama conosco. Estávamos em um “sanduíche” em que o recheio era eu; Augusto e eu começamos a nos beijar, enquanto Luís beijava e acariciava o meu corpo. Me virei para beijar Luís e eles me comprimiram entre seus corpos; eu sentia o volume de Augusto me roçando por trás, enquanto o de Luís parecia querer se encaixar entre as minhas coxas. Continuamos com as carícias por um tempo e, na confusão de mãos, bocas e gemidos, pedi que os dois me comessem. Senti que se entreolharam, meio desconcertados, mas concederiam o meu desejo em instantes. Coloquei a camisinha no Luís e lambuzei-o com gel lubrificante... ele se deitou e o encaixei em meu cuzinho, de costas para ele, bem devagar para sentir cada centímetro deslizando para dentro de mim; depois de alguns vai-e-vens, foi a vez de Augusto me penetrar pela frente. No começo, senti um pouco de desconforto, mas, depois de um tempo, a sensação de prazer de ter dois homens dentro de mim ao mesmo tempo, quase me rasgando, era indescritível. Às vezes Augusto chupava meus seios, lambia meu pescoço, me chamava de “vadia” e eu arranhava seus braços de leve. Não demorei muito a gozar, e eles também não. Caímos, exaustos, um do lado do outro na cama e adormecemos.
***
Luís e eu finalizamos esse filme pouco tempo depois e fechamos contrato com uma distribuidora pequena. Continuamos com os projetos dos filmes, e vez ou outra acontece de uma cena fazer parte da nossa vida real.
Escrito por Sumire