Lanternas Vermelhas
David Bowie: China Girl
Às vezes eu não pegava o ônibus pra voltar do colégio, ia a pé pra casa. Eu caminhava por uns trinta ou quarenta minutos, mas não me importava. Valia a pena. Comecei a fazer isso depois de colegas terem comentado sobre a Casa de Chá da Liberdade, bairro oriental de São Paulo. Eu já havia passado ali em frente várias vezes; pensei que fosse mesmo uma “casa de chá”, em que os japoneses se reuniam para tomar chá em rituais excêntricos. Mas não. Segundo o Mariano, era um “puteiro” mesmo. E, segundo ele também, a casa tinha sido de um japonês rico, que tinha se casado com quatro mulheres e sustentava todas elas; um dia o cara morreu, o dinheiro não durou muito e as esposas tiveram que se virar. O Paulo também já tinha ouvido a mesma história. Acho que cidade inteira sabia da história, menos eu.
Não raramente, quando eu passava em frente à Casa de Chá, via algum homem entrando ou saindo, o que sustentava a história. Na frente da casa tinha um jardim japonês com gramado, pedras, um laguinho com carpas coloridas atravessado por uma pequena ponte de madeira e, perto da ponte, uma placa com inscrições em ideogramas orientais e, embaixo, “Casa de Chá”. Ao lado desse jardim, um espaço para as pessoas estacionarem o carro. A casa, instalada no centro de dois terrenos, era uma construção grande, tipicamente oriental: telhado curvilíneo nas bordas, as portas de correr quadriculadas, a varanda com piso de madeira, um pouco acima do solo, estátuas de dragão na entrada. Aquele ambiente exótico me fascinava: daria tudo para saber o que acontecia lá dentro.
Na época, eu estava com 17 anos e era virgem. Via filmes pornôs e comprava várias revistas de mulher pelada para aliviar meu desejo e minha ansiedade. Ficava imaginando como seria a primeira vez, imaginando se, depois de tantos filmes, eu saberia o que fazer na hora H. Talvez devesse mesmo contratar uma prostituta loira gostosona (sugestão do Mariano), ela saberia como conduzir a situação. Não raro me lembrava da “Casa de Chá” e minha mente fervilhava em fantasias.
Eu estava resolvido a ir à Casa, mas para isso precisava de dinheiro. Acabei vendendo minha guitarra e mentindo para os meus pais depois, dizendo que haviam me roubado quando eu voltava da aula. Nesse dia, na verdade, eu tinha ido até a casa de um camarada, levar a guitarra e depois já ia passar pelo “puteiro”, como dizia o Mariano.
Chegando lá, passei pelo portão, atravessei a pequena ponte sobre o lago e, ao chegar na varanda, hesitei por um instante. A porta de correr estava entreaberta e logo uma senhora de quimono abriu-a um pouco mais, colocando o rosto e parte do corpo para fora. Eu não sabia o que dizer. Ela então falou, com sotaque carregado, para que eu tirasse o tênis, que ela guardaria para mim. Assim que entreguei o tênis, ela fez um gesto com a mão. Era pra eu entrar.
- Chá?
Olhei ao redor. Havia outras mulheres de quimono, cabelo preso, rosto branco, lábios vermelhos; duas estavam tomando chá com alguns homens de terno, em uma mesa baixa, num canto da sala, outras se encarregavam de servi-los. Também reparei nas lanternas vermelhas no teto, na pequena fonte ornada com pedras e bambus que enfeitava o lado direito do balcão de recepção, sobre o qual havia um arranjo de flores, que mais tarde descobri ser um “ikebana”, nos quadros com ideogramas afixados nas paredes e, para completar, baixinho, havia uma música oriental. Eu estava extasiado. A senhora repetiu a pergunta e segundos depois consegui dizer:
- É... vou querer chá, sim.
Ela então me conduziu para uma das mesas baixas da sala e indicou para que eu sentasse sobre a almofada. Já estava começando a me arrepender de ter entrado ali, quando uma garota de quimono se aproximou com a chaleira e uma “xícara” sem asa, tipicamente oriental, sobre a bandeja. Agachou-se sobre os joelhos e, delicadamente, colocou um guardanapo de pano sobre a mesa, depois a xícara na qual derramaria o chá. Olhou para mim, sorriu e se retirou. Logo depois, a senhora apareceu com uma pasta preta para mim e se deixou estar ao meu lado. Abri a pasta e, automaticamente, fechei-a. Havia fotos de mulheres nuas em poses insinuantes. Olhei para a senhora, que sorriu e disse:
- Pode escolher, né.
Abri a pasta de novo. Todas as garotas eram orientais. As fotos não eram vulgares, ao contrário, tinham um quê artístico, talvez para deixarem as garotas ainda mais bonitas.
Por fim, escolhi Felícia. Rosto delicado e ao mesmo tempo provocante, corpo perfeito. A senhora me conduziu até o andar de cima, passamos por um corredor iluminado, cercado de portas de correr, até chegarmos ao quarto 5. Ela bateu e entrou, pediu para que eu esperasse ali fora. Minutos depois, indicou para que eu entrasse. Entrei e ela saiu, fechando a porta. Logo percebi Felícia atrás do biombo, se arrumando, sob a luz de uma das lanternas vermelhas do quarto. Dava pra ver as linhas de seu corpo se movendo por trás do biombo.
- Se quiser, pode tirar a roupa e entrar no ofurô, fico pronta em um minuto.
- Entrar onde?
- Ah, desculpa, você deve ser brasileiro, né? Se quiser pode me esperar na banheira... o banheiro é à direita da porta.
Eu estava ansioso. O grande momento estava chegando. Tirei a roupa e deixei-a sobre o tatame que serviria de cama logo mais. Caminhei para o banheiro só de cueca, que tirei antes de entrar no “ofurô”. A água estava morna e recendia um perfume suave. Procurei controlar a ansiedade e relaxar. Minutos depois, olhei pela porta do banheiro; Felícia vinha caminhando com o penhoar aberto, sem nada por baixo, como se pisasse em nuvens. Estava mais linda do que na foto.
Felicia Tang
Sorriu sensualmente e, já no banheiro, virou-se de costas, deixando o penhoar deslizar sobre seu corpo e colocou-o num canto. Entrou no ofurô e foi logo beijando minha boca e meu pescoço. Me arrepiei todo. Conduziu minha mão para os seus seios, enquanto ela passeava a mão pelo meu corpo, carícias que foram retribuídas em seguida. Pediu para que eu me sentasse na beira, obedeci. Me acariciou, primeiro com a mão, depois com a boca. Passava a língua no meu pau já duro e nas minhas bolas, devagarinho, deliciosamente. Depois colocou-o na boca, chupando a pontinha e depois todo o resto, quando eu estava prestes a gozar, ela mirou em seus seios; o líquido escorreu e percebi que ela se excitava com aquilo. Passei a mão entre suas pernas, sob a água, e a senti estremecer. Propus irmos pro tatame... e fomos, molhados mesmo.
Ela se deitou de lado e ficou me olhando, esperando que eu tomasse a iniciativa. De repente me senti atrapalhado e deixei transparecer certa insegurança, acho.
- É sua primeira vez?
Quis mentir, dizer que não, mas acabei assentindo com a cabeça. Me sentia um pouco humilhado. Ela sorriu me olhando nos olhos, se aproximou rastejando pelo tatame e sussurrou no meu ouvido: “Vai ser inesquecível”. Me beijou na boca, dessa vez, de língua. Fiz com que ela deitasse, passei a mão por seu corpo – era realmente divino –, beijei seu pescoço, seus ombros, passei a língua em seus seios e senti os mamilos endurecendo, enquanto acariciava-a entre as pernas com a mão. Ela estava molhadinha e se contorcia de leve. Abri suas pernas, beijei o interior das coxas, passei a língua por seus pêlos macios até achar o clitóris, já durinho. Chupei-a por algum tempo, até ela me puxar e falar que queria me sentir dentro dela. Me acariciou com a mão, me beijando e procurando enroscar minha língua na dela com desespero. De repente parou de me tocar e vasculhou embaixo de um dos travesseiros. A camisinha.
- Eu coloco – disse ela, abrindo a embalagem.
E foi o que fez. Me beijou lá embaixo e, enquanto desenrolava a camisinha, lambia minhas bolas. Quase gozei.
Depois ficou por cima, com as pernas abertas sobre meu quadril, e me deixei ser “comido” por ela. Me cavalgou devagar mas com vontade. Vê-la deslizando para dentro de mim era extasiante. Quis ficar por cima, ela consentiu. Encaixei-me nela e, durante os movimentos, eu sentia seus mamilos roçando em meu peito, ela estava realmente excitada! Tanto que gozou um pouco antes de mim. Me senti mais homem a partir daquele momento: eu tinha feito uma mulher gozar. Comecei a rir, falei que estava feliz, que ela não ligasse, que ela era maravilhosa. Nisso me deu um beijo no rosto.
Ficamos deitados por um tempo. Eu estava um pouco sonolento, mas não podia ficar mais. Já era hora de voltar.
Me vesti e, tirando todo o dinheiro da carteira, disse que aquilo era tudo que eu tinha, mas se tivesse mais, certamente daria para ela. Me beijou na boca pela última vez e saí, coração aos pulos, do quarto dela. Precisava pegar meu tênis com a senhora e depois ir correndo para casa. O Mariano e o Paulo deviam estar me esperando para irmos acampar. Mal esperava encontrá-los para contar tudo. Era verdade o que diziam sobre a Casa de Chá!
Escrito por Sumire
Às vezes eu não pegava o ônibus pra voltar do colégio, ia a pé pra casa. Eu caminhava por uns trinta ou quarenta minutos, mas não me importava. Valia a pena. Comecei a fazer isso depois de colegas terem comentado sobre a Casa de Chá da Liberdade, bairro oriental de São Paulo. Eu já havia passado ali em frente várias vezes; pensei que fosse mesmo uma “casa de chá”, em que os japoneses se reuniam para tomar chá em rituais excêntricos. Mas não. Segundo o Mariano, era um “puteiro” mesmo. E, segundo ele também, a casa tinha sido de um japonês rico, que tinha se casado com quatro mulheres e sustentava todas elas; um dia o cara morreu, o dinheiro não durou muito e as esposas tiveram que se virar. O Paulo também já tinha ouvido a mesma história. Acho que cidade inteira sabia da história, menos eu.
Não raramente, quando eu passava em frente à Casa de Chá, via algum homem entrando ou saindo, o que sustentava a história. Na frente da casa tinha um jardim japonês com gramado, pedras, um laguinho com carpas coloridas atravessado por uma pequena ponte de madeira e, perto da ponte, uma placa com inscrições em ideogramas orientais e, embaixo, “Casa de Chá”. Ao lado desse jardim, um espaço para as pessoas estacionarem o carro. A casa, instalada no centro de dois terrenos, era uma construção grande, tipicamente oriental: telhado curvilíneo nas bordas, as portas de correr quadriculadas, a varanda com piso de madeira, um pouco acima do solo, estátuas de dragão na entrada. Aquele ambiente exótico me fascinava: daria tudo para saber o que acontecia lá dentro.
Na época, eu estava com 17 anos e era virgem. Via filmes pornôs e comprava várias revistas de mulher pelada para aliviar meu desejo e minha ansiedade. Ficava imaginando como seria a primeira vez, imaginando se, depois de tantos filmes, eu saberia o que fazer na hora H. Talvez devesse mesmo contratar uma prostituta loira gostosona (sugestão do Mariano), ela saberia como conduzir a situação. Não raro me lembrava da “Casa de Chá” e minha mente fervilhava em fantasias.
Eu estava resolvido a ir à Casa, mas para isso precisava de dinheiro. Acabei vendendo minha guitarra e mentindo para os meus pais depois, dizendo que haviam me roubado quando eu voltava da aula. Nesse dia, na verdade, eu tinha ido até a casa de um camarada, levar a guitarra e depois já ia passar pelo “puteiro”, como dizia o Mariano.
Chegando lá, passei pelo portão, atravessei a pequena ponte sobre o lago e, ao chegar na varanda, hesitei por um instante. A porta de correr estava entreaberta e logo uma senhora de quimono abriu-a um pouco mais, colocando o rosto e parte do corpo para fora. Eu não sabia o que dizer. Ela então falou, com sotaque carregado, para que eu tirasse o tênis, que ela guardaria para mim. Assim que entreguei o tênis, ela fez um gesto com a mão. Era pra eu entrar.
- Chá?
Olhei ao redor. Havia outras mulheres de quimono, cabelo preso, rosto branco, lábios vermelhos; duas estavam tomando chá com alguns homens de terno, em uma mesa baixa, num canto da sala, outras se encarregavam de servi-los. Também reparei nas lanternas vermelhas no teto, na pequena fonte ornada com pedras e bambus que enfeitava o lado direito do balcão de recepção, sobre o qual havia um arranjo de flores, que mais tarde descobri ser um “ikebana”, nos quadros com ideogramas afixados nas paredes e, para completar, baixinho, havia uma música oriental. Eu estava extasiado. A senhora repetiu a pergunta e segundos depois consegui dizer:
- É... vou querer chá, sim.
Ela então me conduziu para uma das mesas baixas da sala e indicou para que eu sentasse sobre a almofada. Já estava começando a me arrepender de ter entrado ali, quando uma garota de quimono se aproximou com a chaleira e uma “xícara” sem asa, tipicamente oriental, sobre a bandeja. Agachou-se sobre os joelhos e, delicadamente, colocou um guardanapo de pano sobre a mesa, depois a xícara na qual derramaria o chá. Olhou para mim, sorriu e se retirou. Logo depois, a senhora apareceu com uma pasta preta para mim e se deixou estar ao meu lado. Abri a pasta e, automaticamente, fechei-a. Havia fotos de mulheres nuas em poses insinuantes. Olhei para a senhora, que sorriu e disse:
- Pode escolher, né.
Abri a pasta de novo. Todas as garotas eram orientais. As fotos não eram vulgares, ao contrário, tinham um quê artístico, talvez para deixarem as garotas ainda mais bonitas.
Por fim, escolhi Felícia. Rosto delicado e ao mesmo tempo provocante, corpo perfeito. A senhora me conduziu até o andar de cima, passamos por um corredor iluminado, cercado de portas de correr, até chegarmos ao quarto 5. Ela bateu e entrou, pediu para que eu esperasse ali fora. Minutos depois, indicou para que eu entrasse. Entrei e ela saiu, fechando a porta. Logo percebi Felícia atrás do biombo, se arrumando, sob a luz de uma das lanternas vermelhas do quarto. Dava pra ver as linhas de seu corpo se movendo por trás do biombo.
- Se quiser, pode tirar a roupa e entrar no ofurô, fico pronta em um minuto.
- Entrar onde?
- Ah, desculpa, você deve ser brasileiro, né? Se quiser pode me esperar na banheira... o banheiro é à direita da porta.
Eu estava ansioso. O grande momento estava chegando. Tirei a roupa e deixei-a sobre o tatame que serviria de cama logo mais. Caminhei para o banheiro só de cueca, que tirei antes de entrar no “ofurô”. A água estava morna e recendia um perfume suave. Procurei controlar a ansiedade e relaxar. Minutos depois, olhei pela porta do banheiro; Felícia vinha caminhando com o penhoar aberto, sem nada por baixo, como se pisasse em nuvens. Estava mais linda do que na foto.
Felicia Tang
Sorriu sensualmente e, já no banheiro, virou-se de costas, deixando o penhoar deslizar sobre seu corpo e colocou-o num canto. Entrou no ofurô e foi logo beijando minha boca e meu pescoço. Me arrepiei todo. Conduziu minha mão para os seus seios, enquanto ela passeava a mão pelo meu corpo, carícias que foram retribuídas em seguida. Pediu para que eu me sentasse na beira, obedeci. Me acariciou, primeiro com a mão, depois com a boca. Passava a língua no meu pau já duro e nas minhas bolas, devagarinho, deliciosamente. Depois colocou-o na boca, chupando a pontinha e depois todo o resto, quando eu estava prestes a gozar, ela mirou em seus seios; o líquido escorreu e percebi que ela se excitava com aquilo. Passei a mão entre suas pernas, sob a água, e a senti estremecer. Propus irmos pro tatame... e fomos, molhados mesmo.
Ela se deitou de lado e ficou me olhando, esperando que eu tomasse a iniciativa. De repente me senti atrapalhado e deixei transparecer certa insegurança, acho.
- É sua primeira vez?
Quis mentir, dizer que não, mas acabei assentindo com a cabeça. Me sentia um pouco humilhado. Ela sorriu me olhando nos olhos, se aproximou rastejando pelo tatame e sussurrou no meu ouvido: “Vai ser inesquecível”. Me beijou na boca, dessa vez, de língua. Fiz com que ela deitasse, passei a mão por seu corpo – era realmente divino –, beijei seu pescoço, seus ombros, passei a língua em seus seios e senti os mamilos endurecendo, enquanto acariciava-a entre as pernas com a mão. Ela estava molhadinha e se contorcia de leve. Abri suas pernas, beijei o interior das coxas, passei a língua por seus pêlos macios até achar o clitóris, já durinho. Chupei-a por algum tempo, até ela me puxar e falar que queria me sentir dentro dela. Me acariciou com a mão, me beijando e procurando enroscar minha língua na dela com desespero. De repente parou de me tocar e vasculhou embaixo de um dos travesseiros. A camisinha.
- Eu coloco – disse ela, abrindo a embalagem.
E foi o que fez. Me beijou lá embaixo e, enquanto desenrolava a camisinha, lambia minhas bolas. Quase gozei.
Depois ficou por cima, com as pernas abertas sobre meu quadril, e me deixei ser “comido” por ela. Me cavalgou devagar mas com vontade. Vê-la deslizando para dentro de mim era extasiante. Quis ficar por cima, ela consentiu. Encaixei-me nela e, durante os movimentos, eu sentia seus mamilos roçando em meu peito, ela estava realmente excitada! Tanto que gozou um pouco antes de mim. Me senti mais homem a partir daquele momento: eu tinha feito uma mulher gozar. Comecei a rir, falei que estava feliz, que ela não ligasse, que ela era maravilhosa. Nisso me deu um beijo no rosto.
Ficamos deitados por um tempo. Eu estava um pouco sonolento, mas não podia ficar mais. Já era hora de voltar.
Me vesti e, tirando todo o dinheiro da carteira, disse que aquilo era tudo que eu tinha, mas se tivesse mais, certamente daria para ela. Me beijou na boca pela última vez e saí, coração aos pulos, do quarto dela. Precisava pegar meu tênis com a senhora e depois ir correndo para casa. O Mariano e o Paulo deviam estar me esperando para irmos acampar. Mal esperava encontrá-los para contar tudo. Era verdade o que diziam sobre a Casa de Chá!
Escrito por Sumire