Crimes, Castigos e Delícias
Ayumi notou o olhar do namorado no traseiro da loira que passara pela mesa em que eles estavam jantando. Márcio, percebendo o olhar da namorada, desviou rapidamente o olhar para ela.
— Não se preocupe. Eu não vi isso – disse ela, entre maliciosa e sarcástica.
Márcio não respondeu, continuou comendo, sabia o que estava por trás das palavras de sua namorada e sentiu uma pontada de desejo.
Eram namorados há seis anos e, no decorrer do último ano, o relacionamento havia se intensificado por conta de um acordo entre eles: para se redimir de uma traição, ele seria seu escravo por tempo indeterminado. Por ela, teriam terminado tudo no dia em que descobrira a traição, mas a forma humilhante com que ele se ajoelhara, pedindo perdão, chorando, beijando seus pés e dizendo que faria qualquer coisa para que ela não terminasse o relacionamento despertou um prazer diferente nela; ela se deu conta de que esse prazer vinha do poder que ela exercia sobre ele. A partir desse dia, o relacionamento deles mudou. No começo, ela ainda estava chateada com a traição e puniu-o com sua frieza e alguns castigos físicos – usava o chicote se ele não a fizesse gozar em alguma posição que ela escolhesse, por exemplo. Com o passar do tempo, a frieza foi derretendo, dando lugar a novas formas de castigo e, também, estreitando a cumplicidade e os laços emocionais entre eles.
Os castigos variavam de acordo com as faltas cometidas e, quanto mais grave a falta, mais pesado o castigo. Às vezes ele cometia alguma falta propositalmente, para que Ayumi o punisse com mais rigor. Uma vez, quando ela presenciou o namorado sendo “simpático” com a recepcionista de um hotel onde passariam o fim de semana, ela obrigou-o a ser seu “cachorrinho de madame” por uma semana: ele só poderia lambê-la, não poderia penetrá-la – se ele desobedecesse, o tempo do castigo dobraria. Em outra ocasião, num dia chuvoso, ao voltar do supermercado, entrara na casa em silêncio e, quando o flagrou fazendo sexo virtual com uma desconhecida com a webcam ligada, o castigo foi cem chicotadas, sendo que na octogésima terceira, ele atingira o orgasmo, mas mesmo assim ela continuou chicoteando-o, sem pena, até a centésima.
No dia em que Márcio olhara o traseiro da loira no restaurante, ele já havia acumulado uma série de outras faltas nos dias anteriores que precisavam ser descontadas – Ayumi estabelecera que as faltas poderiam ser somadas e, quando bem quisesse, aplicaria um castigo mais pesado ou de maior duração no namorado. Assim que voltaram do jantar, tomaram banho e vestiram seus personagens. Ela ajudou-o a colocar uma touca, feita de meia fina preta, em seu rosto, uma pesada corrente que imitava um “fio-dental” e uma coleira. Depois, ela ordenou que ele a vestisse com uma máscara de couro preta, buscando um suposto anonimato, coleira, uma cinta com consolo, meia fina preta e botas. Já vestida com os acessórios, enganchou a guia na coleira de Márcio, fazendo com que ele andasse de quatro pelo quarto, acompanhando-a, como se fosse seu cachorro de estimação. Se ela pedisse para ele latir e ele não latisse, era punido com uma ou duas chicotadas nas costas.
Quando Ayumi notou que Márcio estava excitado com as chicotadas, ordenou que ele permanecesse de quatro sobre o tapete, deslizou a ponta do chicote por suas costas e, afastando a corrente do seu cuzinho, ela passou a excitá-lo ali. Depois de um tempo, ordenou que ele buscasse o gel para que ela passasse em seu rabo e também a corrente para imobilizar suas mãos. Ela sabia que ele se excitava muito quando ela o tocava atrás, então, depois de prender suas mãos, passou a massageá-lo com as mãos cheias de gel, espalhando-o por todo o orifício. A idéia era fazê-lo se desesperar de tanto desejo de ser penetrado por ela, sem que pudesse pedir – ele não tinha o direito de pedir nem de dirigir a palavra a ela nesses momentos, sob pena de receber castigos mais pesados. Quando Márcio começou a se contrair e a se encolher, Ayumi decidiu que era a hora e, lambuzando o consolo de sua cinta com gel, afastou a corrente do fio-dental do namorado e começou a penetrá-lo, enquanto ele gemia e grunhia de tanto tesão. Ela ria e perguntava:
— Quem é que te fode mais gostoso?
E ele respondia, entre um gemido e um grunhido:
— É você, ama... é você...
Depois de penetrá-lo e fazê-lo gozar, tirou a cinta e, mantendo-o de quatro, pegou-o pelo cabelo, levando sua cabeça entre suas coxas para que ele a chupasse. Quando ele a lambia com muita voracidade, ela lhe dava uma chicotada no traseiro para que fosse com mais calma e não o deixou parar até que ela gozasse em sua boca.
Mal amanhecia, e eles se despiam de corpo e alma de suas máscaras noturnas e, entre beijos e abraços, iam para a cozinha tomar café juntos e se preparar para mais um dia de trabalho e obrigações sociais. Mais tarde, voltariam para suas aventuras na roda-viva de crimes, castigos e delícias secretas.
Escrito por Sumire
.
— Não se preocupe. Eu não vi isso – disse ela, entre maliciosa e sarcástica.
Márcio não respondeu, continuou comendo, sabia o que estava por trás das palavras de sua namorada e sentiu uma pontada de desejo.
Eram namorados há seis anos e, no decorrer do último ano, o relacionamento havia se intensificado por conta de um acordo entre eles: para se redimir de uma traição, ele seria seu escravo por tempo indeterminado. Por ela, teriam terminado tudo no dia em que descobrira a traição, mas a forma humilhante com que ele se ajoelhara, pedindo perdão, chorando, beijando seus pés e dizendo que faria qualquer coisa para que ela não terminasse o relacionamento despertou um prazer diferente nela; ela se deu conta de que esse prazer vinha do poder que ela exercia sobre ele. A partir desse dia, o relacionamento deles mudou. No começo, ela ainda estava chateada com a traição e puniu-o com sua frieza e alguns castigos físicos – usava o chicote se ele não a fizesse gozar em alguma posição que ela escolhesse, por exemplo. Com o passar do tempo, a frieza foi derretendo, dando lugar a novas formas de castigo e, também, estreitando a cumplicidade e os laços emocionais entre eles.
Os castigos variavam de acordo com as faltas cometidas e, quanto mais grave a falta, mais pesado o castigo. Às vezes ele cometia alguma falta propositalmente, para que Ayumi o punisse com mais rigor. Uma vez, quando ela presenciou o namorado sendo “simpático” com a recepcionista de um hotel onde passariam o fim de semana, ela obrigou-o a ser seu “cachorrinho de madame” por uma semana: ele só poderia lambê-la, não poderia penetrá-la – se ele desobedecesse, o tempo do castigo dobraria. Em outra ocasião, num dia chuvoso, ao voltar do supermercado, entrara na casa em silêncio e, quando o flagrou fazendo sexo virtual com uma desconhecida com a webcam ligada, o castigo foi cem chicotadas, sendo que na octogésima terceira, ele atingira o orgasmo, mas mesmo assim ela continuou chicoteando-o, sem pena, até a centésima.
No dia em que Márcio olhara o traseiro da loira no restaurante, ele já havia acumulado uma série de outras faltas nos dias anteriores que precisavam ser descontadas – Ayumi estabelecera que as faltas poderiam ser somadas e, quando bem quisesse, aplicaria um castigo mais pesado ou de maior duração no namorado. Assim que voltaram do jantar, tomaram banho e vestiram seus personagens. Ela ajudou-o a colocar uma touca, feita de meia fina preta, em seu rosto, uma pesada corrente que imitava um “fio-dental” e uma coleira. Depois, ela ordenou que ele a vestisse com uma máscara de couro preta, buscando um suposto anonimato, coleira, uma cinta com consolo, meia fina preta e botas. Já vestida com os acessórios, enganchou a guia na coleira de Márcio, fazendo com que ele andasse de quatro pelo quarto, acompanhando-a, como se fosse seu cachorro de estimação. Se ela pedisse para ele latir e ele não latisse, era punido com uma ou duas chicotadas nas costas.
Quando Ayumi notou que Márcio estava excitado com as chicotadas, ordenou que ele permanecesse de quatro sobre o tapete, deslizou a ponta do chicote por suas costas e, afastando a corrente do seu cuzinho, ela passou a excitá-lo ali. Depois de um tempo, ordenou que ele buscasse o gel para que ela passasse em seu rabo e também a corrente para imobilizar suas mãos. Ela sabia que ele se excitava muito quando ela o tocava atrás, então, depois de prender suas mãos, passou a massageá-lo com as mãos cheias de gel, espalhando-o por todo o orifício. A idéia era fazê-lo se desesperar de tanto desejo de ser penetrado por ela, sem que pudesse pedir – ele não tinha o direito de pedir nem de dirigir a palavra a ela nesses momentos, sob pena de receber castigos mais pesados. Quando Márcio começou a se contrair e a se encolher, Ayumi decidiu que era a hora e, lambuzando o consolo de sua cinta com gel, afastou a corrente do fio-dental do namorado e começou a penetrá-lo, enquanto ele gemia e grunhia de tanto tesão. Ela ria e perguntava:
— Quem é que te fode mais gostoso?
E ele respondia, entre um gemido e um grunhido:
— É você, ama... é você...
Depois de penetrá-lo e fazê-lo gozar, tirou a cinta e, mantendo-o de quatro, pegou-o pelo cabelo, levando sua cabeça entre suas coxas para que ele a chupasse. Quando ele a lambia com muita voracidade, ela lhe dava uma chicotada no traseiro para que fosse com mais calma e não o deixou parar até que ela gozasse em sua boca.
Mal amanhecia, e eles se despiam de corpo e alma de suas máscaras noturnas e, entre beijos e abraços, iam para a cozinha tomar café juntos e se preparar para mais um dia de trabalho e obrigações sociais. Mais tarde, voltariam para suas aventuras na roda-viva de crimes, castigos e delícias secretas.
Escrito por Sumire
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